domingo, 16 de novembro de 2008

o sombra na rampa


lápis e nanquim sobre papel+cores no gimp
O amor por um barco é algo transformador, carrega nele o amor pelo vento, uma escolha pelo silêncio e suavidade, uma adoração à água-mãe, uma veneração a uma cultura de mestres marinheiros e mestres marceneiros integrada a uma rica, pulsante vida, incrustada no útero do recôncavo. Por esse amor quase transformei este blog: de garagem tornar-se-ia farol, rampa ou atracadouro; mas são somente palavras para designar onde pode-se, porventura, encontrar esses mapas de pontos com valores de matiz, brilho e contraste - essas manchas numerizadas. Não fará diferença... uma vez que se permita zarpar de uma rampa como essa, dá-se um novo parto, não se volta atrás; o barco pode aportar de novo à rampa, trazer-me ao mesmo ponto de que parti, mas não sou mais o mesmo - algumas viagens, senão todas, uma vez iniciadas não encontram seu fim.
E que importa o destino? Amo o vento a inflar a vela, o mar se abrindo à quilha e os grandes companheiros...
Bons ventos e uma boa viagem a todos nós!

5 comentários:

  1. Anônimo8:10 AM

    Meu Deus, Federico. Que trampo europeu. Vc morou um tempo lá? Já tentou fazer quadrinhos? Gostaria de tentar? Se tiver interesse, me dê um toque, gostaria de passar teu nome pra umas pessoas, se quizer se aventurar na HQ. Mas mesmo se não for o caso, meu Deus. Muito bonito.
    Um abraço,
    Rafa Coutinho.

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  2. Rafael já disse tudo ;)!

    Federico não vou repetir tudo o que já falei no e-mail sobre tuas cores e luz, só deixo escrito aqui a quase-costumeira grande admiração pelo teu trabalho.

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  3. muchas gracias, aos dois, Rafael e Camila, pelos comentários! a admiração é mútua!

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  4. MAAAAAAAAASSSSSTTTEEEEEEEEEERRRRRRRRRRR!!!!

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  5. ôxe, valeu hermétix!
    mas sou tão marinheiro quanto você :)

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